31/03/18

Há no carácter de Anselmo Borges muito de culturalmente aviltante, de nojento, de degradante

 

O Anselmo Borges destila ódio contra a Igreja Católica, todas as semanas nos me®dia. Trata-se de um ressentimento difícil de explicar racionalmente.

“As piruetas do teólogo moderno não lhe granjearam nem mais uma conversão e nem menos uma apostasia”.
→ Nicolás Gómez Dávila


Esta semana, ele começa por dizer que “Jesus nunca falou em pecado original” (um argumento semelhante, invocado comummente pelos mentecaptos do calibre dele, é o de que “Jesus nunca criticou os gays, os punks, os ganzados, a cocaína, os Queers e os transgéneros, etc.”).

Há um fenómeno cultural normal que é a assunção epistemológica do passado, que a filosofia medieval chamou de modus ponens. Ou seja, no tempo e espaço de Jesus, toda a gente assumia como válida a doutrina do pecado original do Génesis — não era necessário sequer falar dela: era assumida pela própria cultura antropológica!. Não lembra ao careca (mas lembra ao burrinho Anselmo Borges) dizer que, na Palestina de Jesus, as pessoas não sabiam o que era o Génesis. Além disso, em João 9, 1-12, fala-se do pecado herdado.

« “Cristã” não é a sociedade onde ninguém peca, mas antes é a sociedade onde muitos se arrependem ». → idem

Na semana em que o papa Chico vem dizer que não existe inferno e que as almas pecadoras “desaparecem” (contrariando o catecismo da Igreja Católica), o Anselmo Borges vem dizer que a doutrina da Igreja Católica revela um “Deus sádico”.

Ou seja: o Chico nega o inferno, e o Anselmo, para não lhe ficar atrás, nega o pecado original.

Diz o Anselmo Borges que “Jesus amou a todos, por palavras e obras”; o que Anselmo Borges quer dizer, certamente, é que “Jesus fez umas valentes orgias gay porque ele amava a todos”; além disso, segundo Anselmo Borges, Jesus amava as putas abortadeiras porque “elas estavam sempre a amar”; para o Anselmo Borges, o “amor” justifica tudo.

Aliás, é assim que o Anselmo Borges certamente interpreta a passagem de Marcos 14, 46-52, que relata a estória do jovem que fugiu todo nu, apenas coberto por um lençol, quando Jesus se encontrava no horto de Gethsemani: a julgar pela mundividência do Anselmo Borges cerca das Escrituras e da Igreja Católica, o Anselmo Borges interpreta, com certeza, a presença do jovem nu como alguém que consolava Jesus antes da chegada dos soldados.

“A teologia, em mãos torpes, torna-se na arte de ridicularizar o mistério” → ibidem

papa-chico-comuna-webHá no carácter de Anselmo Borges muito de culturalmente aviltante, de nojento, de degradante.

A politização da doutrina da Igreja Católica, conduzida sistematicamente pelo Anselmo Borges, é o mais aviltante que podemos conceber. Jesus dizia que o Seu Reino não era deste mundo; o Anselmo Borges — na sequela do Chico — pretende transformar Jesus em uma bitola política mundana e imanente.

Toda a narrativa falsa do Anselmo Borges acerca de Jesus Cristo assenta na falácia de Parménides. E essa falsidade histórica do Anselmo Borges é causa do maior asco possível. Anselmo Borges é asqueroso, porque engana propositadamente os incautos. Ele é aquilo que o povo diz ser um filho-de-puta.

O Anselmo Borges transforma Jesus Cristo em uma espécie de Che Guevara, e di-lo com grande orgulho — como o Chico disse esta semana que tem “orgulho em ser revolucionário”.

“O diabo elege, a cada século, um demónio diferente para tentar a Igreja Católica. O actual é singularmente subtil. A angústia da Igreja perante a miséria das multidões obscurece a sua consciência de Deus. A Igreja cai na mais astuciosa das tentações: a tentação da caridade”.
→ Ibidem

Se os géneros são iguais, ¿para que serve “mudar de género”?!

 

O politicamente correcto, na voz da deputeda socialista Isabel Moreira, defende simultaneamente a ideia segundo a qual “os géneros ao iguais”, por um lado, e por outro lado a ideia de que “a mudança de género” não se deve a doença.

Ora, se “os géneros só iguais”, ¿por que razão há quem pretenda “mudar de género”?!como se fosse possível mudar de sexo!: mesmo que retirem o útero a uma mulher, ela não deixa de ser mulher!

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A Isabel Moreira é uma personagem sinistra — tenebrosa, mesmo! — que tem ensombrado ultimamente a política portuguesa através de uma tomada radical de poder sobre o Partido Socialista.

A diferença entre a Isabel Moreira e a Fernanda Câncio é a de que a primeira é considerada pelos me®dia como sendo “constitucionalista”, o que lhe concede uma aura de autoridade de direitoo rei vai nu!. De resto, as duas galdérias são semelhantes.

A ideia peregrina — da galdéria Isabel Moreira — segundo a qual “a mudança de sexo não se deve a disforia de género e que “não é uma doença”, é desmentida pela APA (Associação Americana de Psiquiatria) através do DSM-5.

A posição anticientífica da Isabel Moreira, e da Esquerda em geral, tem que ser denunciada publicamente. O silêncio, nestas matérias, é criminoso.

25/03/18

O Positivismo não tem que ser necessariamente materialista

 

O Ludwig Krippahl fala aqui em uma tal Leonor Nazaré, que denuncia o «paradigma científico […] do materialismo positivista».

Ora, o positivismo não tem que ser necessariamente materialista, como podemos verificar com a filosofia imaterialista (de negação dos corpos materiais) do Bispo irlandês George Berkeley (deu o nome à actual universidade californiana); ou ao positivismo do austríaco Ernst Mach que foi um formidável adversário da teoria atómica — sendo que “materialismo” é o credo que concebe a matéria 1/ como não sendo, em princípio, explicável; 2/ contesta a realidade dos campos das forças materiais e 3/ nega a realidade do espírito ou da consciência e a realidade de tudo o que não é material.

O positivismo (o romantismo na ciência), entendido como “ciência enquanto saber certo”, conduz 1/ ao imaterialismo de Berkeley, Hume ou Mach; por um lado; e, por outro lado, conduz ao 2/ materialismo behaviourista (Watson, Skinner) tão em voga, hoje, pelo politicamente correcto nas chamadas “ciências sociais” e dos militantes LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros].

O primeiro nega a realidade da matéria — já que a única base segura e certa do nosso conhecimento consiste nas experiências subjectivas (das nossas próprias percepções), e estas são sempre imateriais. E o materialismo behaviourista nega a existência do espírito (e, desta forma, nega a liberdade humana), já que tudo o que se poderia observar seria o comportamento humano exterior que corresponde, sob todos os aspectos, ao comportamento animal (mesmo no que respeita ao “comportamento linguístico”).

O problema das chamadas “medicinas alternativas”, ou “tradicionais”, é a verificação.

Todos sabemos que, na ciência “clássica” (por assim dizer), a verificação (por indução e inferência) não é totalmente satisfatória; mas é fiável — o que não acontece com as “medicinas tradicionais”. Portanto, a minha desconfiança em relação às “medicinas tradicionais” é racional (o que não significa necessariamente uma total confiança na ciência dita “clássica”).


“A ciência engana-nos de três maneiras: 1/ transformando as suas proposições em normas; 2/ divulgando os seus resultados mas escamoteando os seus métodos; 3/ calando as suas limitações epistemológicas. Toda a ciência se nutre das convicções que estrangula”.
Nicolás Gómez Dávila

10/03/18

07/03/18

O preconceito do senhor Silva

“O tonto chama de 'preconceitos' às conclusões que não entende.”Nicolás Gómez Dávila


Eu tenho seguido o blogue do senhor António Figueiredo e Silva, sem grandes discordâncias, e até ao último artigo com o título “O Preconceito”.

chesteron-mente-aberta-png-webEle (o senhor Silva) começa por ter razão quando diz que “Aquele que disser que não tem preconceitos, mente”; mas, a seguir, desanca nos “preconceituosos”.

Convém que se diga que o preconceito pode ser negativo ou positivo — é esta diferenciação que fez falta no texto do senhor Silva.

O preconceito positivo é aquele que está aberto à discussão; e o preconceito negativo, é aqueloutro que se fecha em tabu ou em dogma, recusando assim a discussão dos seus preceitos.

Neste sentido, todas as opiniões de todas as pessoas são, a priori, preconceituosas; a diferença é que algumas pessoas estão abertas à discussão (acerca dos seus preconceitos) e outras fecham-se nos seus dogmas (ideológicos).

Ora, eu não tenho a certeza se o preconceito do senhor Silva — exarado no seu (dele) textículo — é negativo ou positivo.

Por exemplo, a discriminação (em relação a um determinado indivíduo e/ou grupo), entendida em si mesma, não é necessária- e negativamente preconceituosa, porque “discriminar” pode ser “escolher racionalmente”. Por outro lado, o relativismo valorativo da “inclusão” a qualquer preço pode ser transformado em dogma e constituir-se em uma forma de preconceito negativo.

Na sequência da moda instituída pelo papa Chicuzinho, hoje ninguém se atreve a fazer juízos-de-valor; e o senhor Silva sublinha esse facto:

“É do juízo pré-concebido (mal procriado) que vêm todas, mas todas as manias separatistas, ou melhor, discriminatórias, que impunemente vagueiam na comunidade global, empeçonhando-a de tudo o que de pior existe. Ele impede que um ser seja julgado em função da sua capacidade intelectiva, porque no pré-julgamento, a firmeza não reside na crítica, uma vez que esta tem que ter por base o conhecimento, mas o errado juízo de valor nada mais faz do que escarafunchar vítimas, ao agigantar-lhes as “incorrecções”, físicas ou morais, as tendências ou pulsões, as crenças, a sua genética etc., castrando-lhes em grande parte a sua ascensão ao universo da igualdade a que as mesmas indubitavelmente deviam e devem ter direito”.

Existe (implicitamente) no trecho supracitado a ideia segundo a qual o juízo de valor (ou melhor: o juízo-de-valor) é uma mera apreciação subjectiva e relativa.

No entanto, a oposição entre juízos-de-facto e juízos-de-valor pode ser mais aparente do que real — sendo que o juízo-de-facto é aquele que descreve a realidade sendo, por isso, considerado objectivo, verificável e susceptível de ser considerado verdadeiro ou falso.

O uso do juízo-de-valor enuncia o que “deve ser”, e o que “não deve ser”. Embora não possa existir uma ciência normativa constituída por juízos-de-valor, mas apenas uma ciência crítica, podemos contudo tomar como base de discussão a afirmação: “Os juízos-de-valor são meros juízos-de-facto que enunciam, embora de forma “sinuosa”, o pensamento (que é efectivamente um facto) ‘valorizador’ daquele que fala.”

Ou seja, o juízo-de-valor pode ser um preconceito positivo, que é aquele que está aberto à discussão; e o igualitarismo do senhor Silva pode transformar-se em dogma, em preconceito negativo que se fecha em si mesmo, inibindo o criticismo que imbui o espírito científico.

A mundividência do senhor Silva é acrítica, ou seja, é romântica.

Eu tenho simultaneamente um preconceito positivo e negativo em relação aos românticos. O senhor Silva nivela por baixo em nome da “vida na paz dos deuses”. É, em súmula, a visão do “bom selvagem” de Rousseau.

Em 1754, Rousseau escreveu um livro com o título “Discurso Sobre a Desigualdade” em que afirmou que “o “homem é naturalmente bom e só as instituições [da sociedade civilizada] o tornam mau”.

Rousseau enviou uma cópia do livro a Voltaire que depois de o ler, escreveu-lhe em 1755 uma carta que dizia o seguinte:

“Recebi o seu novo livro contra a raça humana, e agradeço. Nunca se utilizou tal habilidade no intuito de tornar-nos estúpidos. Lendo este livro, deseja-se andar de gatas; mas eu perdi o hábito há mais de sessenta anos, e sinto-me incapaz de readquiri-lo. Nem posso ir ter com os selvagens do Canadá porque as doenças a que estou condenado tornam-me necessário um médico europeu, e por causa da guerra actual naquelas regiões; e porque o exemplo das nossas acções fez os selvagens tão maus como nós.”

04/03/18

O feminismo é ideologia radical, e produz naturalmente anti-corpos na sociedade

 

O feminismo começou com as mulheres sufragistas — que não tinham em conta que, naquela época, nem todos os homens podiam votar (portanto, não se tratava apenas de uma “discriminação contra as mulheres”).

Depois surgiu o feminismo de segunda vaga, tipo “betty friedan” que foi o feminismo da pornografia, do aborto, das tetas à mostra, e das lésbicas.

Hoje temos um feminismo de terceira vaga, mais destrutivo do tecido social e conotado com o marxismo cultural que pretende destruir a cultura antropológica sem deixar impressões digitais.

Por muito que as actuais feministas tentem dourar a pílula, o feminismo actual é anti-social (sociopatia).

Vemos, por exemplo, na Suécia (que é um país em que existe um partido político feminista que está no governo) em que um imigrante islâmico viola uma menina de 13 anos e apanha 2 meses de prisão; e uma mulher apanha 2 anos de prisão por uma piada “ofensiva” contra os muçulmanos.

O feminismo actual já não é “feminista” — no sentido em que o foco da política dita “feminista” já não é a condição feminina entendida em si mesma, mas antes é o da mulher inserida em um regime político neo-marxista e para-totalitário.

Este “feminismo” marxista cultural cria anti-corpos naturais em qualquer sociedade onde ainda subsista um resquício de espírito crítico.


Sweden has just announced that it will introduce a U.N. resolution on Iran’s human rights record—at the same time as its leaders are being ridiculed worldwide for selling out Iranian women’s rights in their visit this week to Tehran.

- Hypocrisy: Sweden to present U.N. resolution on Iran’s human rights record

feministas-suecas-web

01/03/18

A Associação dos Autarcas Monárquicos pratica a censura por delito de opinião

 

A página no FaceBook da Associação dos Autarcas Monárquicos pratica a censura por delito de opinião, nomeadamente através de um tal Rui Manuel que faz parte da administração da referida página. Eu falo por experiência próprio, porque um comentário meu foi censurado apenas porque aquele referido senhor não concordou comigo.

É claro que a página foi votada ao (meu) ostracismo.

associação de autarcas monarquicos