10/01/16

Ricardo Araújo Pereira no Maxime/Titanic Sur Mer (ser gay é coisa fina)

 

O ideal do esquerdista é ser gay; ele faz tudo para parecer gay, para vencer o preconceito reaccionário do estereótipo do heterossexismo. Muitos esquerdistas ainda não conseguiram evoluir no sentido da ultrapassassem dos preconceitos da heteronormatividade, e por isso ainda não conseguiram alcançar o estatuto supremo da nossa sociedade: ser um gay reconhecido inter pares.

Para a Esquerda, ser gay é coisa fina; ser gay é melhor do que ser operário, empresário, jornalista ou funcionário público. Ser gay não é uma mera profissão ou actividade: é um estatuto social, comparável a um estatuto inerente a um cargo de natureza política mas de carácter vitalício. Esta é uma das razões por que o esquerdista almeja ser gay.

“Os Prémios Arco-íris 2015, uma iniciativa da ILGA Portugal que pretende reconhecer e incentivar personalidades e/ou instituições que, com o seu trabalho, se distinguiram na luta contra a homofobia, são entregues este sábado, dia 9, no Maxime/Titanic Sur Mer, a partir das 21h30, numa cerimónia conduzida por Ricardo Araújo Pereira”.

Prémios da ILGA também destacam Presidenciais

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Parece que o Ricardo Araújo Pereira tem vindo a tentar ser gay, mas a coisa não é para qualquer um; não é qualquer bicho-careta que é gay. Para se ser gay tem que se pertencer a uma casta superior, a uma elite. Ser gay é uma instituição, um ex-libris.

É provável que, no futuro, se possa ser gay através de concurso público, mas, por enquanto, o Ricardo Araújo Pereira vai ter que esperar. Ou então ele terá que fazer um curso intensivo nas saunas gay de Lisboa, ainda assim sem qualquer garantia de que o estatuto de gay lhe seja concedido.

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