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10/04/18

O 'liberalismo' português que estrangula a liberdade

 

Uma gaja que dá pelo nome de Diana Soller escreveu um artigo no sítio da Não-esquerda que é Observador. O título do artigo é o seguinte: Hungria: o Inverno do nosso descontentamento”. Resumindo o artigo, a gaja defende a ideia segundo a qual “não existe democracia na Hungria porque o povo húngaro não votou de acordo com as ideias dela”.

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Quando a democracia não agrada aos estúpidos, deixa de ser democracia. Caímos já no grau zero da inteligência.

Esta gentalha é a grande responsável pela crise que atravessa a liberdade de expressão em todo o mundo ocidental. Estes “democratas” de meia-tigela inventam os males que denunciam para justificar o putativo bem que proclamam. Razão teria talvez o Nicolás Gómez Dávila quando dizia que “a democracia liberal é o regime em que a democracia corrói a liberdade antes de estrangulá-la”.

¿O que é que a gaja pretende dizer com “regime liberal”?

Diz a gaja que o PM húngaro, Viktor Órban, conseguiu uma maioria (através do voto do povo, obviamente), o que lhe permitiu (nas palavras da gaja) “alterar a Constituição para um modelo muito pouco liberal e acentuadamente nacionalista”.

Em primeiro lugar, teríamos que saber qual é a gradação do modelo liberal que permite a categorização de “mais” ou “menos liberal”. Depois teríamos que saber se “ser nacionalista” é antitético do “modelo liberal”. A julgar pelas palavras da gaja, parece que  “liberalismo” é incompatível com “patriotismo”.

As acusações implícitas da gaja, segundos as quais “o Poder Judicial e a Comunicação Social são menos independentes na Hungria do que o são em Portugal”, são vergonhosamente falsas. Falsas!

A verdade é que, segundo a opinião das gajas da democracia portuguesa dita “liberal”, a Comunicação Social tem que estar a soldo dos Bilderbergers, dos Balsemões, Soros e dos globalistas e outros figurões, e os tribunais portugueses respondem sub-repticiamente perante o poder político, como é fácil de verificar.

Criticar os alegados males dos outros, quando temos um sistema político pútrido, não lembra ao careca; mas como as gajas não são carecas, lembra-lhes tudo e mais alguma coisa...!


Num país, como é o caso da Hungria, em que existe um imposto único (IRS) de 15% (o mesmo imposto para toda a gente, e por isso é que é “único”), e vem aquela gaja dizer que  a Hungria é um país “menos liberal” do que Portugal onde a carga média de impostos já roça os 40% do PIB!

Quando o governo húngaro baixa os impostos, a gaja “liberal” considera que esse governo não é “liberal” e é “nacionalista e populista”.

Desde que as gajas se meteram a comentar a política que a inteligência desertou!

Para a gajada nacional, ser “liberal” é ter uma dívida pública de cerca de 130% do PIB e uma dívida nacional obscena — como acontece em Portugal; ser liberal é prestar vassalagem à plutocracia globalista internacionalista que substituiu o Trotskismo.

E como a Hungria tem um dívida pública de 73% do PIB, a gajada dita “liberal” acha que a Hungria é uma democracia “menos liberal” porque não deve muito dinheiro aos plutocratas globalistas.

Estranho “liberalismo” esse, o português, em que ser “liberal” é sinónimo de “ter que pagar muitos impostos” e “ter uma dívida nacional astronómica”.

É o “liberalismo” do putedo nacional que faz do Estado o seu marido.

24/02/16

O progresso é imparável: a Suécia prepara-se para legalizar a necrofilia

 

Para o leitor menos familiarizado com estas coisas, a necrofilia é a prática de acto sexual com pessoas mortas. ¿Haverá alguma coisa mais progressista do que fornicar uma mulher morta? Se o Bloco de Esquerda e o João Semedo sabem disto, vamos ter mais uma causa fracturante no paralamento.

necrofiliaO Direito romano introduziu o conceito de “excentricidade da relação jurídica”, que significa a impossibilidade de que, em uma mesma relação, coincidisse a posição do sujeito com a do objecto, ou seja, a “utilidade da coisa” (res utilitas) impunha-se como condição fundamental do direito. Neste sentido, o cadáver humano (mortuus homo) era considerado como impossível de identificar como objecto jurídico, porque era considerado absolutamente inutilizável e totalmente privado de utilidade (utilitas).

Mas o progresso e a evolução tornaram ridículo o fundamento romano do Direito. O argumento progressista, de Esquerda ou liberal, é o de que “a lei não deve moralizar”, e que “o indivíduo tem o direito de decidir sobre o seu corpo, mesmo depois da morte”.

Portanto, uma mulher, por exemplo, pode pedir a eutanásia reclamada pelos progressistas, embalsamar o corpo, e permitir assim que o amante continue a fornicá-la para além da morte. É o que se chama “ressurreição progressista do corpo” — em contraponto à velha e caduca ideia de ressurreição cristã.

Além disso, a necrofilia dá toda a garantia de que a mulher não engravida, o que contribui activamente para apagar a pegada ecológica e para restringir o Aquecimento Global. A eutanásia, a necrofilia, o aborto e a homossexualidade garantem o futuro da humanidade.

04/02/16

O liberalismo europeu e a “liberdade cognitiva”

 

Segundo os liberais europeus — a Esquerda e a Direita dita “liberal” —, o acesso livre ao consumo de quaisquer drogas é um direito consignado no artigo 9º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem através do conceito de “liberdade cognitiva”.

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Em nome da “liberdade cognitiva”, o consumo e o comércio de todas as drogas devem ser legalizados — alegadamente porque a “liberdade cognitiva” é um “direito humano”. A liberdade de pensamento, prevista no Artº 9 da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, legitima o direito cognitivo do indivíduo “pedrado” e com uma “ganda moca”.